“Às vezes ouço o vento passar, e só de ouvir o vento passar, já vale a pena ter nascido” (Fernando Pessoa)
“A música não é nada sem ninguém para ouvi-la” (Plácido Domigos)
Quando é abordada a questão dos aparelhos auditivos, verifica-se que estes continuam a estar rodeados de mitos e preconceitos. Muitas pessoas julgam que os aparelhos são grandes e sem forma; possuem um controle remoto do tamanho do tipo que se usa para a TV; assobiam; são difíceis de manusear.
A evolução do aparelho auditivo:
Os primeiros aparelhos auditivos eram enormes trombetas em forma de chifre com uma parte larga e aberta em uma extremidade que detectava o som. A trombeta gradualmente diminuiu e se transformou em um fino tubo que canalizava o som dentro do ouvido.
No século XX, os aparelhos auditivos se tornaram digitais e a qualidade do som melhorou e se tornou mais ajustável.
Na virada do século XXI, a tecnologia de computador tornou os aparelhos auditivos menores e ainda mais precisos, com ajustes para se acomodar a todo tipo de ambiente auditivo. A mais nova geração de aparelhos auditivos pode continuamente se ajustar para melhorar a qualidade de som e reduzir o ruído de fundo.
Existem diversos tipos de aparelhos auditivos que podem variar quanto ao tamanho, potência e tecnologia. Cada tipo apresenta potência e características específicas que serão determinadas de acordo com cada caso. Quando a perda auditiva acontece nos dois ouvidos é necessário o uso dos dois aparelhos auditivos para conseguir um melhor balanceamento a fim de compreender melhor a fala no ruído.
Após a indicação médica
O fonoaudiólogo irá mostrar todas as opções e permitir que você faça um teste para verificar sua adaptação. Nenhum aparelho pode substituir o ouvido humano, mas a tecnologia de hoje permite que aparelhos digitais se aproximem cada vez mais ao desempenho do ouvido humano.
Matéria por
Marcia Bongiovanni
Fonoaudiologia CRFA: 7399-PR | Londrina
ANGELICA HERRERA RAMOS
Fonoaudiologia CRFª. 3-7073-5 |