VHIT Novas tecnologias para a avaliação da tontura com precisão diagnóstica e eficiência no teste do equilíbrio corporal.
Cerca de 85% das tonturas e/ou vertigens são de origem labiríntica e pode se manifestar como sensação de flutuação, afundamento, oscilação, instabilidade, cabeça oca, cabeça pesada, atordoamento, impressão de desvio do corpo para um dos lados, impressão de queda. Entre os tipos mais comuns está a vertigem, caracterizada pela sensação de rotação.
O nosso labirinto possui 5 órgãos sensoriais dentro do labirinto, sendo 3 cristas ampulares localizados em cada um dos 3 canais semicirculares e 2 máculas localizadas no utrículo e no sáculo. As cristas ampulares detectam a aceleração angular (por exemplo, movimento de rotação da cabeça) e as máculas, que possuem os cristais de carbonato de cálcio, detectam a aceleração linear e gravitacional (por exemplo, subir ou descer). Até pouco tempo atrás conseguíamos apenas avaliar precisamente um dos três canais semicirculares, sendo que o utrículo e o sáculo acabavam sendo negligenciados.
Recentemente, um novo exame veio para melhorar a avaliação do labirinto, que é o v-HIT (vídeo-Head Impulse Test ou Teste do Impulso Cefálico por vídeo). Somos pioneiros na aquisição desse novo recurso.
Várias são as suas vantagens:
É o único teste que avalia todos os seis canais semicirculares independentemente e com estímulo fisiológico que se assemelha aos movimentos realizados diariamente, como: atravessar a rua, olhar rapidamente para os lados.
É um exame rápido de fácil realização até mesmo em crianças e, principalmente, raramente o paciente irá sentir tontura ou náuseas.
A tendência é que este exame venha a substituir o teste calórico, tornando o exame do sistema vestibular mais confortável e tolerável
Assim, hoje em dia, conseguimos através de testes precisos, mais confortáveis e rápidos, avaliar todos os órgãos sensoriais do labirinto. Com isso temos como saber de forma mais precisa o local da lesão do labirinto, possibilitando um melhor diagnóstico e consequentemente um tratamento mais eficaz.
Matéria por
Marcia Bongiovanni
Fonoaudiologia CRFA: 7399-PR | Londrina