Cirurgia Plástica Pós-Bariátrica
Com o emagrecimento, a perda de proteínas importantes para a elasticidade provoca uma grande frouxidão dos tecidos e uma grande flacidez de pele:
• Os tecidos da face podem perder sustentação, intensificando sulcos e rugas profundas e salientando a papada cervical; • Os braços podem ficar flácidos; • As mamas podem achatar, perder volume e ficar com mamilos apontados para baixo; • O abdome pode se estender nas laterais e na região inferior, resultando num “avental”; • Os glúteos e as coxas podem apresentar bolsas suspensas de excessos cutâneos.
Além de o paciente ter a autoestima comprometida, problemas de integração social e de relacionamento sexual, as dobras de pele levam ao acúmulo de umidade, o que pode provocar assaduras, irritações e dermatites locais.
É nesta etapa final do emagrecimento que o cirurgião plástico atua: restaurando o contorno corporal, melhorando a forma e o tônus dos tecidos, removendo o excesso de gordura e flacidez da pele.
A cirurgia plástica pós-bariátrica é realizada somente após a estabilização do peso por pelo menos 3 a 6 meses (que normalmente costuma acontecer por volta de 12 a 18 meses após a redução do estômago) e após a liberação da equipe médica responsável pela bariátrica.
Abdominoplastia, mamoplastia, braquioplastia (lifting dos braços), cruroplastia (lifting das coxas), e a ritidoplastia (lifting facial) são os tipos de cirurgias plásticas mais procurados por pacientes ex-obesos. Esses procedimentos podem ser feitos de maneira isolada ou combinados, dependendo de cada caso, mas visando, sobretudo, a segurança da intervenção, já que costumam ser cirurgias demoradas e que, muitas vezes, resultam em cicatrizes extensas.
Apesar da tendência à recidiva da flacidez, é possível alcançar ótimos resultados
estéticos e restaurar a qualidade de vida dos pacientes que sofreram com a obesidade
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Matéria por
Luiza K. S. Hassan
Cirurgia Plástica CRM/PR 31139 | RQE 2846 | Foz do Iguaçu