Definida como uma dor anterior, peri ou retropatelar, ela acomete principalmente o sexo feminino e a população fisicamente ativa. A intensidade das dores varia e pode ser influenciada por diferentes atividades, como subir escadas, permanecer muito tempo sentado com joelhos fletidos e praticar atividade física, como musculação e corrida de rua. Patologias prévias, como artrose e condromalácia patelar, também podem contribuir com o quadro sintomático. Com diferentes causas etiológicas, ela pode evoluir para casos mais severos e levar a uma incapacidade funcional.
De forma bem simples, a SDPF relaciona-se com a instabilidade e a sobrecarga articulares e diversos fatores de risco a influenciam, como a Hiperpronação Subtalar (a queda do pé) e a Fraqueza Muscular em Quadril.
A intervenção tem como foco a estabilidade funcional da articulação através do movimento eficiente, não devendo visar apenas o fim dos sintomas ou a proibição de atividades, como usar escadas e praticar certas modalidades desportivas. Por isso, além do uso de recursos anti-inflamatórios, o acompanhamento deve envolver ações que visem melhorar o gesto motor. A ativação de músculos estabilizadores durante o movimento (CORE e Complexo Póstero-Lateral de Quadril), a Reeducação Postural, o Treinamento Funcional e a Terapia Manual são recursos previstos nesse modelo de intervenção.
Lembre-se, o ponto de partida ideal, seja para a reabilitação ou para a prática desportiva, é uma Avaliação Funcional do Movimento. Consulte um Fisioterapeuta e previna-se.
A intervenção pode obter melhores resultados através da manutenção da estabilidade articular e com a redução da sobrecarga local.
Matéria por
GUSTAVO DE OLIVEIRA
Fisioterapeuta CREFITO 84934 - F | João Pessoa