Nos dias de hoje muito se fala sobre estética dental, alinhadores, implantes dentários e lentes de contato dental. No entanto, a estética do sorriso é resultado de um equilíbrio entre proporção facial, lábios, gengiva e dentes.
Quando falamos de estética dental, é de extrema relevância que se faça uma avaliação prévia da gengiva. O excesso de exposição da mesma, o desalinhamento em relação aos dentes e aos lábios, a espessura gengival, interferem de forma decisiva no resultado de um tratamento estético.
Com a ampliação desse olhar, o avanço da tecnologia e das técnicas cirúrgicas, hoje temos a possibilidade de trabalhar tanto o excesso quanto falta de gengiva, seja através da remoção desses excessos ou através de enxertos gengivais na falta.
Nos casos de recessão gengival, quando a raiz de um, ou de vários dentes fica exposta, o que gera desconforto funcional e estético ao paciente, é possível realizar o processo de enxerto gengival. E para os casos em que as coroas dos dentes são curtas demais, que expõem muito a gengiva trazendo as vezes um aspecto de dentes infantis para o paciente adulto, temos a possibilidade de remover o excesso de gengiva.
Na implantodontia, também é de extrema relevância a estética gengival, pois não se pode alcançar resultados funcionais nem estéticos em regiões de dentes implantados, sem que haja uma boa qualidade e quantidade de gengiva.
E com esse arsenal de técnicas que possuímos atualmente e o olhar ampliado, devemos avaliar cada caso individualmente. Primeiramente ouvindo a queixa do paciente, diagnosticando os fatores causais, que podem ser múltiplos, e só então, fazermos um planejamento adequado e individualizado.
Matéria por
Flavia Schiavotelo
Periodontia CRO/SC 5876 | Joinville