O fisioterapeuta é o profissional responsável por reabilitação. Após uma cirurgia (seja qual for) é necessário reabilitar. Quando falamos em reabilitação estamos abrangendo uma série de técnicas, tanto de eletroterapia, como de terapia manual que devem ser aplicadas de acordo com cada caso.
A drenagem linfática, por exemplo, é uma técnica muito conhecida, porém deve ser feita com indicação e necessidade real, caso contrário o paciente entra em um ciclo vicioso de drenagem e edema que volta logo no outro dia.
O que acontece é que quando se faz uma cirurgia, precisamos reabilitar com olhar global e não apenas o sistema linfático. Precisamos cuidar também da biomecânica, sistemas respiratório, tegumentar, muscular, vascular e inervação. Portanto, tratar um pósoperatório envolve todo o organismo.
LTF – Liberação Tecidual Funcional é uma técnica de terapia manual, desenvolvida para que tenha efetividade em tecidos cicatriciais. Criada e patenteada por uma fisioterapeuta (ou seja, a formação nesta técnica é feita apenas por esta profissional) destinada exclusivamente para fisioterapeutas com esta formação a aplicação da técnica.
Tem por objetivo principal reorganizar as estruturas dos tecidos, devolvendo funcionalidade e flexibilidade, favorecendo o metabolismo normal.
Para que o metabolismo corporal ocorra adequadamente, é necessário que as estruturas que compõe nossos tecidos estejam organizadas fisiologicamente. Quando esta situação não acontece, várias alterações são percebidas, como por exemplo, dores, retrações, inchaço e outras.
A indicação principal da (Liberação Tecidual Funcional) LTF é em cirurgias plásticas, onde os tecidos sofrem um trauma mecânico e evoluem com a formação de tecido com estrutura alterada que necessita ser reorganizada para que se obtenha resultados estéticos e funcionais.
O cuidado em um pós-operatório é muito importante, se o profissional a realiza-lo fizer uma técnica equivocada pode não somente deixar de ocorrer resultados esperados, mas também pode agravar o quadro aumentando fibroses e aderências.
Portanto para tratar um pós-operatório temos diversos recursos, mas o principal deles é o conhecimento do profissional que possa fazer uma real leitura do tecido e saber do que ele precisa e qual recurso utilizar, ao escolher o profissional que irá cuidar do seu pós-operatório procure saber quais as especializações e formações do profissional para que o resultado final do pós supere suas expectativas.
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Matéria por
Tatiane Grigolin
Fisioterapeuta Crefito 8/121273-F | Campo Mourão