A cirurgia renal percutânea é utilizada em pacientes com grandes cálculos renais, em geral maiores que 2,0 cm e com alta densidade (mais resistentes e ricos em cálcio). Esse tipo de tratamento cirúrgico minimamente invasivo é conhecido como Nefrolitotomia Percutânea.
Esse procedimento, apesar de minimamente invasivo, requer experiência e cautela em sua realização.
Nele, através de um punção com agulha fina, é criado um trajeto da pele até o rim, com cerca de 5-7 mm de diâmetro, permitindo que seja passado o aparelho (nefroscópio), a fragmentação e aspiração dos cálculos.
A cirurgia percutânea era inicialmente realizada somente com paciente em decúbito ventral (“deitado com abdome para baixo”), o que dificultava significativamente a cirurgia, pela manipulação do paciente e a anestesia, que tinha que ser exclusivamente geral. Ultimamente a cirurgia tem sido realizada em decúbito dorsal (“com o abdome para cima”), o que facilita significativamente a anestesia, e a manipulação do paciente durante o procedimento.
Geralmente não há colocação de nefrostomia (sonda colocada no rim através do trajeto cirúrgico, onde foi passado o aparelho), a não ser em casos especiais (grandes cálculos, cirurgias difíceis, etc) . O paciente recebe alta em 12 a 24 horas.
"A cirurgia renal percutânea é utilizada em pacientes com grandes cálculos renais, em geral maiores que 2,0 cm e com alta densidade (mais resistentes e ricos em cálcio). Esse tipo de tratamento cirúrgico minimamente invasivo é conhecido como Nefrolitotomia Percutânea".
Matéria por
Ronaldo de Almeida Sesconetto
Urologia CRM/GO 8170 | Rio Verde