Uma doença que atinge mais de 20 milhões de brasileiros
Arritmia é uma disfunção que faz o coração bater mais acelerado ou mais lento do que o normal, ou em diferentes ritmos, levando a sintomas como cansaço, indisposição, tontura e desmaios,. Pessoas idosas, diabéticos, hipertensos, obesos, sedentários, pessoas com histórico na família de arritmias e portadores de apneia do sono são mais sucetiveis a terem arritmias cardíacas. O coração funciona como duas bombas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo, que fazem parte de um sistema elétrico responsável pelo ritmo e pelos batimentos do coração. A arritmia cardíaca é a alteração que ocorre na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração.De forma geral, existem dois tipos de alteração do ritmo cardíaco: a taquicardia, quando o coração bate rápido demais, e a bradicardia, quando as batidas são muito lentas.
Fibrilação Atrial
É a arritmia mais freqüente, ritmo irregular proveniente dos átrios, que aumenta com o avançar da idade, atingindo mais de 10% dos idosos acima de 70 anos e pacientes portadores de doença cardíaca , o coração bombeia quantidades insuficientes de sangue, a pressão arterial cai e o indivíduo pode apresentar falta de ar, desmaios, tontura, dor no peito, ainda a chance de um portador de fibrilação atrial ter um AVC é 5 a 7 vezes maior do do que população normal.
Como é o diagnóstico da arritmia cardíaca?
Quando uma pessoa percebe que seu coração está batendo de forma inadequada, deve procurar um cardiologista para avaliação.No geral será avaliado através de um exame clínico, história familiar, exame com eletrocardiograma, Holter ou até um estudo eletrofisiológico.
Complicações:
Muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, sendo uma doença silenciosa. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, pode provocar parada cardíaca, que ocorre quando o coração para de funcionar. sendo sua pior consequência a morte súbita.
Tratamento e cuidados após o diagnóstico:
Depende de cada arritmia e da condição do paciente podendo ou não envolver tratamentos medicamentosos ou intervencionistas como ablação (espécie de cateterismo), implante de marca-passo e implante de desfibrilador interno além, é claro, da prevenção, com diagnóstico precoce.
A frequência cardíaca normal é entre 50 e 100 batimentos por minuto! Abaixo de 50 batimentos é considerado bradicadia e Acima de 100 batimentos por minuto é considerado taquicardia.
Matéria por
Cláudio Francisconi
Cardiologia CRM/PR: 24129 | RQE: 18498 | Umuarama