A microfisioterapia é uma técnica de Terapia Manual desenvolvida na França em 1983 pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini. É uma técnica complementar que visa encontrar a causa dos eventos que não se opõe a Medicina ou a Fisioterapia, atuando de forma preventiva ou curativa.
QUEM PODE FAZER A MICROFISIOTERAPIA?
Algumas pessoas sofrem traumas que agridem e atrapalham o funcionamento das células. Esses traços ficam guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imunológico que não conseguiu eliminar o agressor. Dessa forma, essa técnica é indicada para pessoas que não conseguem perceber as causas das dores ou que apresentem os seguintes sintomas:
• Alterações respiratórias e de pele, alergias;
• Enxaquecas;
• Depressão;
• Distúrbios do sono;
• Distúrbios hormonais ou sexuais;
• Distúrbios alimentares, do metabolismo, peso;
• Síndrome do pânico;
• Alteração no funcionamento dos órgãos, gastrointestinais (constipação, azia e etc.);
• Traumas emocionais (perdas, abandonos, separações, etc.);
• Dores físicas (lombalgias, ciatalgias, cervicalgias, fibromialgia, etc.);
• Traumas físicos (entorses, contusões, luxações, acidentes, etc.);
• Ansiedade, depressão;
• Fobias/Medos;
• Problemas escolares;
• Falta de atenção e concentração;
• Hiperatividade;
• Agressividade;
• Problemas urogenitais;
• Prevenção de doenças.
QUANTAS SESSÕES SÃO NECESSÁRIAS
PARA SE OBTER UM BOM RESULTADO?
Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado. A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas. Por outro lado, é conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo, o paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos.
EXISTEM REAÇÕES APÓS A SESSÃO?
Sim. É comum também os sintomas físicos como diarreia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias agressoras, o paciente deve então descansar e deixar o sistema biológico trabalhar, com o mínimo de interferência medicamentosa possível, não esquecendo de beber muita água.
Matéria por
Grasiela Manfrim
Fisioterapeuta CREFITO 97524 | Mamborê