• quinta-feira, 22 de março de 2018

Radiofrequência e laser na estética intima

Na atualidade, o comportamento feminino vem mudando, bem como a percepção do seu corpo e, principalmente, da região íntima. O envelhecimento natural, ações hormonais, gestações, alterações de peso, entre outros, alteram a região íntima.

A mulher moderna não aceita passivamente as mudanças negativas no seu corpo, ela quer manter a beleza, a saúde e a qualidade de vida. Neste sentido, surge a estética íntima com vários tratamentos para melhorar a aparência e funcionalidade da região genital, de acordo com a queixa da paciente. De acordo com a faixa etária, surgem alterações diferentes que podem incomodar a mulher.

As adolescentes e mulheres mais jovens, comumente, queixam- -se do tamanho dos pequenos lábios e de foliculite (inflamação os pelos após depilação). Mulheres, no pós-parto, podem perceber manchas na região íntima, flacidez dos grandes e pequenos lábios e alargamento vaginal, entre outros.

Queixas de secura vaginal, incontinência urinária e dispareunia (dor nas relações sexuais), são queixas mais comuns nas mulheres após a menopausa. Vários tratamentos podem ser propostos de acordo com a queixa e biotipo da paciente, entre eles peelings químicos, cirurgia, preenchimentos e, mais recentemente, o laser e a radiofrequência.

O laser e a radiofrequência já são conhecidos e reconhecidos como grandes auxiliares nos tratamentos estéticos, como manchas, flacidez e rejuvenescimento facial. Grandes investimentos em estudos para adequá- -los à área intima e demonstrar sua eficácia tem sido realizados, estando indicados para melhorar tanto a aparência externa (vulva – lábios menores e maiores), como interna (vagina).

Suas principais indicações na área externa são para tratamentos da hipercromia (manchas escuras) e da flacidez de pequenos e grandes lábios. Na área interna, pode melhorar o alargamento da vagina no pós- -parto normal, rejuvenescer a vagina na pós-menopausa, melhorando a lubrificação e diminuindo a dor nas relações sexuais, e tratar alguns casos de incontinência urinária.

O tratamento dura cerca de 4 a 6 meses, com sessões com intervalo entre 30 e 60 dias. Na região interna, é praticamente indolor e, na região externa, é realizado com anestesia tópica. Não existe genitália perfeita, cada mulher tem suas características peculiares. Mas, se estiver em dúvida, converse com seu médico para encaminhá-la a um ginecologista habilitado.