A injeção intraocular ou injeção intravítrea de medicamentos é o tratamento atual para doenças retinianas que podem levar à cegueira, entre elas, as mais comuns são: a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), doenças da retina pelo Diabetes (Retinopatia diabética), Oclusão Vascular Venosa, Glaucoma Neovascular e Endoftalmite. A técnica de injeção intravítrea revolucionou o tratamento da oftalmologia, trazendo resultados promissores para uma gama de doenças que afetam a retina. A aplicação da medicação é realizada diretamente no humor vítreo (região interna e posterior do olho), por isso é possível obter resultados mais rápidos e melhores, com ganho da acuidade visual.
Existem basicamente três grupos principais de remédios que podem ser injetados: os antiangiogênicos (inibem a formação de neovasos), corticoides (agentes anti-inflamatórios) e antibióticos (de acordo com tipo de infeção). Os antiangiogênicos: Ranibizumabe (Lucentis®), Aflibercept (Eylea®), Bevacizumabe (Avastin®) e corticoides Dexametosona (Ozurdex®) e Triancionolona (Ophtacc®) estão entre os mais utilizados. A injeção intravítrea é um procedimento rápido, muito seguro, com anestesia local (colírio) e que causa um desconforto mínimo. A quantidade de vezes que é aplicado o medicamento varia de pessoa para pessoa (depende da patologia). O monitoramento da atividade da doença inclui exame clínico com oftalmologista especialista em retina ( retinológo) e exames de imagem, como: tomografia coerência óptica, retinografia, mapeamento de retina e angiofluoresceionografia.
Matéria por
Wanderson Dias Lopes
Oftalmologia CRM/RO 5376 | RQE 1749 | Porto Velho
Rafael Cardoso
Oftalmologia CRM/RO 1848 | RQE 258 |