Substância além de auxiliar nos tratamentos das rugas é utilizado em algumas doenças e correções
A toxina botulínica, conhecida popularmente pela marca botox é uma neurotoxina produzida por uma bactéria chamada clostridium botulinum, que ao encontrar-se em um ambiente propício se multiplica e produz sorotipos.
Ela ganhou força com o uso nas famosas, sendo eficaz principalmente, no tratamento das rugas, deixando o rosto com um aspecto mais jovem. “Muitas pacientes nos procuram por estarem incomodadas com as linhas de expressão, mas vale lembrar que a indicação depende de uma avaliação individualiza para conseguir resultados harmônicos e naturais”, comenta a dermatologista, Helena Recart Costa.
Para a Dra. Dillays Raydylayde Silva Siqueira a toxina também pode ser utilizada para prevenção, “muitas pessoas nos procuram buscando um tratamento para prevenir as rugas e adiar ação do envelhecimento, sugerimos que neste caso seja iniciado por volta dos 25 anos”, ressalta a dermatologista.
Aplicação e ação
A toxina, em todos os casos, é aplicada por meio de injeções. “Este procedimento deve ser realizado por um profissional habilitado, já que seu mau uso pode levar a uma face muito paralisada, com aspecto artificial”, comenta a dermatologista, Dra. Helena Recart.
Já a Dra. Dillays explica que a ação da toxina acontece na musculatura. “Nas rugas a substância bloqueia o músculo, impedindo que haja a contração, em linhas já existentes ele retira a tensão, o que faz com que as rugas sejam amenizadas. No caso do tratamento preventivo, a toxina age na contração que é paralisada, onde não haverá formação de rugas”, explica a dermatologista Dillays Siqueira.
Uso em doenças e correções
Além de suavizar e prevenir rugas e linhas de expressão, a toxina pode ser utilizada em outros procedimentos, “podemos utilizar a substância para tratar assimetrias em paralisias faciais, na hiperidrose que é o suor intenso em áreas como mãos, axilas e pés, bruxismo, enxaqueca e correção de sorriso gengival. Também pode ser usada, na neurologia, na espasticidade disfuncional (rigidez muscular excessiva) e vários outros problemas de saúde” diz a dermatologista Helena Recart.
Contraindicações
Como em todo tratamento, é preciso ter cautela e procurar profissionais especializados. De acordo com a dermatologista Dillays Siqueira é possível que haja reação alérgica, embora muito rara. Por este motivo é ideal conversar com o médico que realizará o procedimento e contar seu histórico de alergias.
“Gestantes ou mulheres que estão amamentando, portadores de doenças neuromusculares, imunológicas e coagulopatias não devem passar por este tipo de aplicação”, comenta a Dra. Helena Recart. A dermatologista também explica que em doses excessivas, este procedimento pode causar a perda da expressão, a qual é revertida com o tempo.
Jornalista: Isabella Negrini
Matéria por
Helena Recart Costa
Dermatologia CRM 19057 | Goiânia
Dillays Raydylayde Silva Siqueira
Dermatologia CRM 18282 |