A dermatologia enfrenta uma nova era, uma “Nova Dermatologia”, uma sociedade de 100 anos de história e evolução. Porém nada evoluiu tanto como a entrada das tecnologias para o dermatologista, e nesse pequeno espaço, vamos falar um pouco sobre os lasers.
Lasers são dispositivos que emitem radiação eletromagnética, e são usados em várias áreas da medicina, na dermatologia eles vieram como um grande arsenal para rejuvenescimento, tratamento de cicatrizes, flacidez de pele entre outros.
O laser de co2 é usado para pequenas cirurgias, mas também é usado no rejuvenescimento cutâneo tanto no modo normal, em que a pele é atingida de forma uniforme pelo feixe laser, como no modo fraccionado, em que o feixe laser emite radiação como se fosse um chuveiro, isso permite uma recuperação mais rápida do paciente. Mais recentemente surgiram lasers de rejuvenescimento cutâneo que actuam na derme com atingimento mínimo da epiderme. São os chamados sistemas não ablativos. O resultado final é mais lento que os ablativos como o Co2, porém menos agressivos e mais seguros.
Os lasers são classificados pelo poder de atingir um alvo, seja ele pigmento (clareamentos, tatuagens), vasos (micro varizes faciais, aspecto avermelhado da pele), ou renovação da área a ser tratada, quanto mais profundo maior poder de rejunescimento, porém não necessariamente melhor poder de clarear.
Hoje o dermatologista dispõe de muitos lasers para atingir o melhor resultado para o que seu paciente procura, e na maioria das vezes a união dessas tecnologias é que darão um resultado mais satisfatórios.
Num clima como o nosso, quente e seco, deve-se tomar cuidado com os lasers mais agressivos devido à grande irradiação solar, já que ao trocar essa pele, temos que ter um cuidado redobrado na proteção devido à falta de proteção natural que essa pele se encontra .
Na nossa rotina diária, optamos pelos lasers mais leves e mais sessões pela segurança que eles oferecem, explicando ao paciente que o resultado virá mais lentamente, mas em contrapartida sem maiores problemas.
Os lasers de tatuagens e manchas são os mais procurados, pois são tecnologia que não emite tanto calor e sim faz uma destruição do pigmento deixando-o mais fácil de ser destruído pelo próprio organismo, são lasers que necessitam de várias sessões (ex: Q-swit). O melhor laser vai depender da indicação e de quem opera essas tecnologias, pois são todos, operadores dependentes exigindo, estudo e treinamento.
Mais recentemente surgiram lasers de rejuvenescimento cutâneo que actuam na derme com atingimento mínimo da epiderme. São os chamados sistemas não ablativos.
Matéria por
Sullege Suzuki
Dermatologia CRM/MT 4540 - RQE 1352 | Cuiabá