Existem numerosas causas de lesões hepáticas sólidas, tanto benignas quanto malignas.
É importante estabelecer um diagnóstico correto, o que permitirá a escolha da melhor terapia para cada caso.
Alguns pacientes terão achados relacionados à lesão (por exemplo, dor ou massa palpável) ou a condições predisponentes (por exemplo, uma doença maligna extra-hepática).
O diagnóstico de um paciente com lesão hepática sólida começa com a identificação de fatores de risco para lesões específicas, além de determinar se há achados clínicos ou condições predisponentes para o desenvolvimento de uma neoplasia no fígado.
O diagnóstico diferencial dessas lesões hepáticas é amplo, mas muitos podem ser diagnosticados de forma não invasiva.
Além do histórico e exame físico, normalmente iniciamos a avaliação com testes laboratoriais e um exame de imagem. Se os exames de imagem não conseguem determinar o diagnóstico, a lesão pode precisar ser biopsiada ou ressecada.
As lesões hepáticas benignas mais comuns incluem: o hemangioma, hiperplasia nodular focal, o adenoma hepático e os cistos. Muitas dessas lesões são achados de exames solicitados para investigação de outra causa.
Geralmente essas lesões são detectadas em exames como a ultrassonografia ou tomografia abdominal e a grande maioria das lesões hepáticas benignas não necessitam de tratamento específico, mas devem ser acompanhadas.
Já, as lesões hepáticas malignas mais comuns incluem: o carcinoma hepatocelular, o colangiocarcinoma e doença metastática. Nos países ocidentais, os tumores metastáticos do fígado são a neoplasia hepática maligna mais comum.
Cada lesão maligna tem suas particularidades e precisa ser avaliada individualmente para definir o melhor tratamento para cada caso.
Matéria por
Aldo Takano
Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/SC 15057 | RQE 13136 | Florianópolis