• terça-feira, 6 de junho de 2017

Fisioterapia e Osteopatia Qual a importância delas para atividade física?

Atualmente, as pessoas buscam cada vez mais hábitos de vida saudáveis com a prática de atividades físicas e, uma das que mais vem crescendo, é a corrida, onde os praticantes buscam combater os malefícios de um cotidiano estressante e sedentário, além da facilidade e o baixo custo para iniciar tal esporte.

Porém, este é um esporte com bastante impacto, e seu crescente número de praticantes sem controle, levou ao aumento do número de lesões esportivas, podendo em determinados casos afastar o indivíduo de suas atividades físicas e até das laborais, durante o período de tratamento.

Surge então a FISIOTERAPIA como uma importante aliada, atuando de forma preventiva e na reabilitação.

As regiões mais acometidas nos corredores são: joelho, pé/tornozelo, perna, quadril/ pélvis e coluna lombar. Grande parte dessas lesões ocorre pelo uso excessivo (treino + carga + repetição), conhecidas por Overuse, associado a outros mecanismos lesionais, principalmente a falta de preparo durante o treinamento. Por exemplo: fraturas por estresse, estresse tibial medial, condromalácea patelar, fascite plantar, tendinopatia do tendão de Aquiles, tendinopatia patelar, síndrome patelofemoral, dor na banda iliotibial, tendinopatia glútea, entre outras.

Os erros de treinamento são os maiores responsáveis pelas lesões esportivas, grande parte causada por alta intensidade de treino, técnica inadequada de execução e avaliação inadequada das capacidades e/ou necessidades individuais. Entender melhor o perfil dos corredores, identificar as possíveis causas das lesões musculoesqueléticas e os fatores de riscos específicos de cada atividade praticada, numa abordagem multidisciplinar, pode auxiliar na implantação de estratégias preventivas.

É consenso que as lesões provenientes da corrida são combinações de fatores extrínsecos e intrínsecos, que superam a capacidade do corredor em resistir às mesmas. Através do conhecimento de anatomia, biomecânica, cinesioterapia e propriocepção, realizam-se trabalhos preventivos de reequilíbrio muscular e articular, reduzindo riscos de lesões esportivas. Assim, a Fisioterapia atua tanto na reabilitação quanto na prevenção.

Outra forte aliada é a OSTEOPATIA, que é cada vez mais utilizada para prevenir e tratar dores provenientes de atividade física. Trata- -se de um processo de diagnóstico e terapias manuais das disfunções de mobilidade, tanto articular, quanto tecidual. A técnica trata e previne lesões provenientes de qualquer modalidade, garantindo uma melhora de rendimento e o bem-estar do atleta. Segundo o Osteopata Dr. Cristiano Azevedo, o mais interessante no tratamento com a utilização da osteopatia voltada ao esporte, é que o profissional deverá agir de forma que o atleta possa continuar seus treinos de uma forma cadenciado, principalmente atletas de alto rendimento. Para isso acontecer, precisa existir um vínculo com o técnico/treinador/preparador físico, pois o atleta, dependendo da lesão, poderá reduzir o ritmo dos treinos para que aquela estrutura que apresenta disfunção possa se reestruturar para que venha ser exigida em treinos mais potentes, ou seja, muita das vezes acontecerá adequações nos treinamentos. O tratamento osteopático com atletas acontecerá da mesma maneira que o comum, onde é realizado uma avaliação detalhada do atleta para saber, de fato, qual a origem da dor. Sendo assim, mais eficaz será o tratamento e sua recuperação. O mesmo também pode ser aplicado de forma preventiva, as lesões que também é de suma importância, visto que no esporte a melhor forma de se curar uma lesão é preveni-la, pois uma vez que o atleta para os treinamentos por conta de lesões, ele perde rendimento e sua performance pode ficar prejudicada pela falta dos treinos. Para um atleta, tudo se relaciona no corpo e, às vezes, uma lesão leve pode alterar o padrão de movimento e causar algo mais grave secundariamente.

Com isso, na osteopatia, existe um lema: Ache a origem da disfunção, trate-a e deixe o corpo agir. Pois, assim resolve-se a disfunção e tudo volta ao normal, ou pode ficar melhor ainda.

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