Vivenciamos nos consultórios dermatológicos uma nova onda de manifestações cutâneas em pacientes que tiveram Covid, além da doença trazer consequências como queda de cabelos, alterações nas unhas, e outros fenômenos cutâneos como urticária, eritrodermia (vermelhidão em toda a pele), vasculites (manifestações inflamatórias dos vasos), entre outros, há ainda os problemas provocados pelas medicações administradas para o “tratamento” do Covid, como é o caso da erupção acneiforme (corticoide em altas doses) e farmacodermias em geral, bem como, pela imunossupressão que é a queda do sistema de defesa do indivíduo e que faz despertar algumas doenças incipientes como o Herpes Zóster.
Outros casos também relacionados, tanto com a patologia em questão, como por aspectos neuropsíquicos que enfrentamos no momento em que vivemos, onde às pessoas estão emocionalmente abaladas e enfrentam “muitos medos” são vistos no dia a dia em nossos consultórios através da piora das doenças já existentes, como é o caso da Psoríase, Dermatite Seborreica, Rosácea, Alopécias (queda capilar), e também as diversas formas de dermatites.
Há ainda aqueles casos onde os pacientes, por motivos de insegurança, não procuram atendimento médico e ficam um longo tempo com lesões que deveriam ser avaliadas o mais rápido possível, principalmente nos casos de feridas que não cicatrizam e se modificam, e que muitas vezes podem se tratar de Câncer de pele.
Cabe lembrar que todas essas doenças de pele podem e devem ser tratadas “precocemente”, procure um dermatologista para maiores esclarecimentos e siga suas orientações e condutas.
Sua pele é o seu maior órgão e merece cuidado e atenção.
Matéria por
Jefferson C.B.Gualda
Dermatologia CRM/PR: 21291 | RQE: 14974 | Maringá