Nas situações de assimetria sem melhora até os 5-6 meses de idade pode-se optar pelo uso de órtese (capacetinho). Alguns casos mais severos podem necessitá-lo já aos 3-4 meses de vida.
Diversos estudos mostram que as assimetrias e deformidades cranianas (plagiocefalias) são mais frequentes do que se imagina, variando de 12 a 40% nos recém nascidos.
A imensa maioria dessas alterações podem ser revertidas por fisioterapia ou até mesmo com técnicas de reposicionamento, desde que detectadas precocemente.
Nas situações de assimetria sem melhora até os 5-6 meses de idade pode-se optar pelo uso de órtese (capacetinho). Alguns casos mais severos podem necessitá-lo já aos 3-4 meses de vida.
Considera-se como assimetria severa aquela que é facilmente detectada, mas a medida do crânio e o aspecto são de extrema relevância para classificá-lo adequadamente.
Outro aspecto importante é diferenciar as deformidades e assimetrias (plagiocefalias) das cranioestenoses (craniossinostoses), pois estas necessitam de tratamento cirúrgico.
Assimetrias não tratadas adequadamente podem futuramente acarretar com inúmeras complicações craniofaciais associadas aos desvios dos ossos da face e da base do crânio, tais como: astigmatismo, estrabismo, otite crônica, distúrbios de mastigação, disfunção da articulação temporomandibular (ATM), déficits de campos visuais, escoliose, prognatismo, dentre outros.A avaliação e o seguimento com médico especialista é essencial para a definição do diagnóstico, visando orientar o melhor tratamento e a mudança de estratégia em tempo hábil caso não apresente boa evolução.
Matéria por
André Ricardo Steindorff Malheiros
Neurocirurgia CRM/PR 15216 | RQE 10397 | Maringá